25 de Abril
Novos ambientes digitais, jovens consumidores e sustentabilidade no mercado da moda
Designer de produto SENAI fala sobre caminhos que permeiam o universo fashion
Redes sociais, “geração Z”, denominação do grupo de pessoas nascidas em meados da
década de 1990, e atenção às questões ambientais. O que eles têm a ver com o mercado
da moda? Para a design de produto de moda do SENAI Horto, Hellen Formaggini, esses
fatores influenciam cada vez mais a indústria do setor e abrem um leque de
possibilidades de negócios para lojistas e estilistas. A designer falou sobre o tema na
palestra “Sustentabilidade X Novos espaços digitais” nesta quarta-feira (20), no segundo
dia do Minas Trend, em Belo Horizonte.
Hellen Formaggini entende que as marcas do universo fashion precisam estar antenadas
às formas de comunicação e consumo do público jovem, especialmente aquele com
idade entre 20 e 30 anos pertencente à cultura da “geração Z”. Para a designer, esse
segmento do mercado tem se interessado nas marcas que evidenciam valores parecidos
com o dele, como identidade, ética, presença nas redes sociais e outros. “O consumidor
hoje não é só comprador, ele é um investidor do nosso negócio”, completou.
Além da presença estratégica nas redes sociais e no e-comerce, a marcas têm que estar
atentas ainda às comunidades nos ambientes digitais, segundo a designer, que
considera o Tik Tok uma ferramenta eficaz nesse propósito. “Vender o produto tão
somente pelo produto não atende mais o mercado”, aconselhou.
Reaproveitar para criar Hellen Formaggini falou para compradores e lojistas sobre uma prática que tem se
tornado tendência no mercado da moda: a utilização de restos de confecções,
especialmente retalhos e aviamentos, na customização de roupas. Segundo Marcas
estrangeiras e brasileiras veem apostando nesse tipo experiência, ressignificando peças,
criando novas possibilidades de negócios e reduzindo impactos na natureza.