25 de Agosto
Setor de calçados caminha para o futuro com robustez e qualidade
Em Minas Gerais, mais de 34 mil trabalhadores atuam na
fabricação deste item indispensável
Em todo o Brasil, 9.650 empresas fazem parte do setor de
Couro e Calçados e Minas Gerais é sede de 18,4% desse total. São 1.771 empresas
que empregam 34.634 pessoas que fabricam os calçados que nos protegem e nos
deixam cheios de estilo e personalidade, segundo o Panorama Setorial da
Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG).
E a pujança econômica tem apontado para um bom desempenho do
setor neste ano de 2021. Ainda de acordo com o estudo da FIEMG, a arrecadação
do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) em
Minas Gerais, no acumulado de janeiro a maio deste ano, foi 17,15% maior que no
mesmo período do ano anterior, com uma arrecadação de R$ 30,42 milhões.
Qualidade e detalhes que fazem a diferença
Segundo a diretora e estilista Paula Bahia, a empresa de
calçados finos que leva seu nome, tem excelente aceitação no mercado brasileiro
e estrangeiro. Ela conta que os produtos mineiros são considerados obras de
arte, graças ao preciosismo em cada detalhe. “O produto mineiro é
considerado criativo, artístico e tem boa penetração no mercado. Somos muito
bem considerados na música e agora na moda, o que mostra que eles nos veem como
artistas e gostam do nosso estilo”, celebra.
Os calçados Paula Bahia são encontrados em todos os estados
brasileiros e tem uma importante presença na África do Sul. “Já vendemos para
outros países, mas agora estamos focados na exportação para o continente
africano e temos feito bons negócios”, conta a diretora que ainda confidencia
que, imprimir a sua personalidade no produto ajuda muito a garantir um espaço
no mundo da moda.
“Você tem que ter estilo próprio e tentar cada vez mais ter
a sua percepção de moda. Nós realizamos muita pesquisa de mercado para podermos
dar a nossa visão para aquele calçado. E nunca é demais reforçar, trabalhar com
materiais nobres, fazer a escolha certa dos materiais e das combinações de
cores. Acho que a partir daí você consegue colocar o seu DNA em suas peças”,
confidencia a estilista mineira.
A indústria da moda tá em Minas Gerais e tá no mundo todo.
