PRIMAVERA - VERÃO 2017

Essência

11 de Janeiro

Bons resultados na edição outono/inverno 2016

Devido a retração provocada pela instabilidade política e econômica vigente no país, grande parte dos expositores do Salão de Negócios promoveu ajustes nas áreas de produção e gestão. Paralelamente, as empresas ampliaram as facilidades junto aos clientes e investiram fortemente no design para manter, e até mesmo ampliar, o fluxo de vendas para a próxima temporada.

Marco Teodoro, proprietário da Korpusnu, grife de bijuteria de alto padrão, realizou previamente um forte trabalho de contatos com os principais clientes da marca, de forma a estimular o desejo de compra. Com a estratégia, o empresário ultrapassou, já no 2º dia do evento, em 30% as vendas realizadas na edição de verão.

A designer de sapatos Debora Germani, da grife homônima, manteve o mesmo volume comercializado na edição anterior, destacando o resgate de antigos clientes. Para tanto, apostou nas cores neutras e comerciais, e em formas e solados confortáveis, apostando no design diferenciado para atender os compradores. “Procuramos entender as demandas do mercado para superar essa fase”, resume a empresária.

Heliana Lages, proprietária da marca de bijuterias que leva seu nome, também registrou um crescimento de vendas da ordem de 30% em relação a temporada de verão, promovendo uma “adequação de produto ao momento e à necessidade dos clientes”. Para Heliana, devido ao momento atual, o cliente está “apostando na variedade em vez de quantidade”, e é hora de aproveitar cada oportunidade sem esquecer o pós-venda. “A feira não termina quando acaba e temos que entender cada cliente perguntando o porquê de não ter comprado, qual o produto que melhor lhe atende a até mesmo valor máximo de trabalho”, acrescenta a designer.

Diretora comercial da grife de bolsas e calçados Confraria, Daniela Lima considerou como bastante positivos os resultados desta edição, com a realização de negócios e abertura de novos clientes em praças como São Paulo, Paraná e Santa Catarina. “Tivemos que realizar ajustes para continuar trabalhando. Reformatamos a logística de produção, enxugamos a empresa e fizemos alterações na gestão de compras”, informa a empresária que estima que as participações anuais no Minas Trend respondam por 60% de seu faturamento anual.
Já Laiz Torasconi, da grife de moda festa Tônage, afirma que esta edição “surpreendeu positivamente, diante da situação de crise e pessimismo”. Segundo Laís, esta temporada superou em 50% as vendas realizadas no Outono/Inverno anterior revelando um cliente que preza, mais do que nunca, “preço e qualidade”. Segundo ela, para manter e fidelizar o cliente, a marca reduziu as margens de lucro e estendeu os prazos de pagamentos.         

Ambiente de negócios

Para o Superintendente de Gestão e Comunicação da FIEMG, Henrique Câmara, o principal objetivo do Minas Trend é oferecer uma plataforma de negócios consistente para que a indústria de moda possa fidelizar o comprador e estimular, cada vez mais, o processo de venda. “Nos esforçamos para encontrar um ponto de equilíbrio entre todos os elementos necessários para gerar um evento de qualidade que, a cada edição, mantenha o Minas Trend como o melhor salão de negócios de moda da América Latina”, avalia Câmara.   

Os números dessa edição confirmam o potencial de geração de negócios do evento, que nesta temporada registrou a presença de 4,2 mil compradores e 742 profissionais de imprensa de todo o Brasil e exterior. Esta estação contou com 250 marcas provenientes de todo o território brasileiro.

A 17ª edição do Minas Trend foi realizada de 06 a 09/10/2015. O evento é o maior em negócios de moda da América do Sul, promovido pelo Sistema FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais

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