Na apresentação, cada membro falou um pouco de suas experiências e como pode contribuir para o desenvolvimento da área
Em reunião que aconteceu de maneira on-line, integrantes da Câmara da Indústria do Vestuário e Acessórios da FIEMG se encontraram para entender quais caminhos podem seguir para elevar o patamar da moda em Minas Gerais.Encabeçada pela presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Juiz de Fora (Sindivest-JF), Mariângela Miranda Marcon, a reunião iniciou de maneira descontraída.
Fazendo uma análise do que foi a 27ª edição do Minas Trend, Mariângela falou da surpresa que foi participar do evento da Indústria da Moda. “Antes eu tinha uma visão fragmentada do que era o evento e fui amadurecendo”, conta.A presidente do Sindivest-JF lembrou, ainda, que a Câmara da Indústria do Vestuário e Acessórios pode ir muito além do Minas Trend e deve-se pensar o setor de maneira mais abrangente. “Em conversa com o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, tive a confirmação que há um projeto para que sejam incluídos no Minas Trend setores como “kids” e o de lingerie. Há, também, um projeto para ‘entrar’ no Sebrae”, revelou.
Com brilho nos olhos, Mariângela falou que faz o trabalho de maneira voluntária e com amor.A secretária executiva, Franciely Marcela Martins, lembrou que o Sebrae é um grande parceiro. “Há objetivos que permeiam as necessidades do setor. Precisamos elaborar os planos de ação para colocar as ideias em prática. Um desafio é fortalecer o Minas Trend com marcas mineiras. Devemos fazer um trabalho de conexão para apurar e contribuir com pequenas ações de projetos que estão em desenvolvimento”, conta.Ponto importante no encontro, a consultora interna da FIEMG, Rhaimá Aparecida Mendonça, compartilhou um documento fruto de um workshop, com o intuito de priorizar as dificuldades e o propósito de contribuir para a cadeia da indústria da moda. “A ideia é realizar o mapeamento das principais dores das empresas, mas, com um olhar para as oportunidades. Devemos aprender com os acertos e erros dos outros”, lembra a consultora.
A coordenadora de projetos da FIEMG, Ana Luiza Amaral Cornélio, falou do papel importante das câmaras para ‘movimentar as peças deste tabuleiro de xadrez’. “Devemos ter um olhar macro e fazer os matches. Os recursos têm que ser otimizados e trabalharem juntos. A cadeia da moda é ampla. É fundamental fazer interação e atuação conjunta com as governanças (poder público, entidades de fomento, universidades e centros de pesquisa), dos arranjos produtivos, nos diferentes graus de maturidade, e pensar a moda como uma expressão que pode mudar a realidade local”.
Ana Luiza falou, ainda, sobre a necessidade de se fazer uma ruptura de padrões da indústria e de se buscar um olhar de inovação em relação à moda, uma vez que nela devem estar contemplados vários setores industriais, tanto em relação a compradores como fornecedores”.
De acordo com o membro da Câmara das Indústrias do Vestuário e Acessórios da FIEMG, Jorge Domingos Peixoto, as compras e vendas coletivas – como o exemplo da cidade de Nova Serrana, faz movimentar o setor calçadista. Esta foi uma das ideias levantadas para apontar um caminho e fortalecer o setor.
A Câmara da Indústria do Vestuário e Acessórios tem como propósito representar as indústrias do Vestuário e Acessórios de Minas Gerais e propiciar seu desenvolvimento e crescimento no mercado, apoiando todo o setor dentro das diretrizes da federação, visando a ética e a transparência.
O colegiago possui oito diretrizes de atuação que serão trabalhadas no período de 2022-2023: melhorar a competitividade dos setores; atuar para melhoria das regulamentações tributária e trabalhista dos setores; promover a sustentabilidade junto às empresas associadas; capacitar e treinar as empresas associadas; promover o desenvolvimento local e territorial; desenvolver os canais de distribuição dos setores; atuar efetivamente no Minas Trend; trabalhar a comunicação social e as mídias digitais dos setores.
Guilherme Bernardes
Imprensa FIEMG
