PRIMAVERA - VERÃO 2019

Minas Trend - Primavera - Verão 2019

20 de Abril

Talentos que fogem do lugar comum despontam no Minas Trend

Toda edição do Minas Trend revela, em todos os setores, diversos talentos que acabam de despontar no mercado, designers que fogem do lugar comum. No verão 2019 não é diferente. Justamente do estande de novos talentos vêm dois nomes para se ficar de olho.

Com estilos bem diferentes entre si, e igualmente contemporâneos, Carlos Penna e Juli Buli mostram a que vieram com peças geométricas e marcantes, feitas para gente sofisticada que gostam também das outras artes.

Filha de Luthier, a artista plástica Juli tem a madeira como matéria-prima e trabalha com ela desde criança no atelier do pai. Pintora, Juli tem um olhar artístico para a moda e não pretende mudar, lidando com suas peças como obras de arte, ela produz com foco na consumidora que as enxerga da mesma forma. “As peças que faço têm um cuidado especial, são artesanais, feitas uma a uma de maneira exclusiva. E só quem vê valor nisso vai querer comprá-las. Mais do que moda, são objetos afetivos”, acredita, incorporando um tom de resistência que alguns novos designers têm, na contracorrente do consumismo desenfreado. Além das joias, Juli produz bolsas em couro em madeira, fruto de uma parceria com a marca Joana Paixão.

No mesmo estande (dos novos talentos) está Carlos Penna, que participa de sua quarta edição do Minas Trend. Penna diz sentir, de quando começou para agora, seu amadurecimento como designer e como comerciante. “Sei muito melhor quem é minha consumidora e como conduzir meu negócio”, afirma ele, que tem formação em arquitetura e faz uma joia minimalista e bem geométrica, que agrada uma mulher mais madura, segura de si. “Meu objetivo hoje é estar em pontos de venda por todo o Brasil, não tenho grandes vontades”, diz.

Talentos de fora

A goiana Anna Prata é mais ambiciosa. Filha de marceneiro, autodidata e modelo de suas próprias criações, a estreante expõe no Minas Trend um design maximalista e arrojado. Suas peças, artesanais e feitas à mão, são grandes e não passam despercebidas. “Minha consumidora vai dos 20 aos 60 anos e não tem medo de chamar a atenção. Em geral, é uma mulher segura de si”, conta Anna, que fala dos desafios de ser marinheira de primeira viagem. “A experiência no Minas Trend é maravilhosa e muito enriquecedora. Estar aqui, entre os melhores do país, é um sonho sendo realizado, me sinto crescendo. Mas, é claro, as pessoas estão me conhecendo agora”, conta ela, que afirma querer vender para o mundo todo. “Temos pontos de venda nos EUA, Inglaterra e Nigéria. Ainda quero que a Michelle Obama use minhas peças”, diz.  

Em sua segunda edição no Minas Trend, Mariah Rovery, marca paulistana com cinco anos de existência, que têm como carro-chefe as flexijewels, joias flexíveis feitas em borracha colorida e resistente à água. É um conceito novo no mercado e, por isso, tem que competir com as joias tradicionais. “Trazemos para o mercado como se fosse uma roupa inédita, nunca antes vista”, afirma a representante comercial da marca Janaina Lobo. “Nossa consumidora não é aquela que costuma comprar a bijoux de sempre”, arremata.

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