Realização
Entidades representativas dos
setores de vestuário (Sindvest), joias e bijuterias (Sindijoias), calçados (Sindicalçados)
e bolsas (Sindibolsas) do Estado de Minas Gerais ressaltam a importância da
semana de moda mineira para a manutenção dos negócios.
Apesar de destacar um “comprador mais cauteloso”, Manoel Bernardes,
presidente do Sindijoias-MG, estima que os negócios a serem realizados no próximo Minas Trend
devem crescer entre 5% e 10% em
comparação à edição realizada em abril deste ano. “Todos estamos mais
esperançosos e com expectativa mais positiva em relação à gestão econômica do
país. Apesar do momento difícil, estamos agregando novos produtos, como os
setores de relojoaria, ótica e joias em ouro, para ampliar a presença no Minas
Trend e oferecer novas opções para os clientes”, informa Bernardes.
Para Luciano Araujo, presidente do Sindivest-MG, a expectativa em
relação ao evento é muito positiva. “Os fabricantes têm entendido a importância
do evento para a geração de negócios e para a aproximação com os clientes
potenciais. Afinal, para algumas empresas, 50% do faturamento anual é gerado
através do Minas Trend”, acrescenta Araujo.
Jânio Gomes, presidente do Sindicalçados-MG, destaca que “tem visto
uma melhora na confiança do lojista e também da indústria”, prevendo que as
vendas no próximo Minas Trend devem ultrapassar as realizadas na edição de abril.
“Acreditamos que o lojista deva manter o comportamento, comprando menos e mais
vezes no ano. Nossa percepção é que as vendas de inverno serão boas”, completa
Gomes.
Já Rogério Lima, presidente do Sindibolsas-MG, também acredita no
potencial do Minas Trend afirmando que “é um evento consolidado, que promove
vendas e a manutenção do negócio”.
Para
o empresário, em tempos difíceis, o lojista tem desempenhado um papel
importante para a manutenção dos negócios. “O cliente orienta o fabricante em
relação à média de preços e temos buscado caminhos com adequação de
matérias-primas, investimento em design e estimulando a produção
compartilhada”. Segundo Lima, a retomada do setor, não tão significativa, mas
mais constante, deverá ser percebida entre o final de 2017 e início de
2018.
